segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Comprometimento


O quão  comprometidos  estamos com os nossos resultados? 

O quanto investimos para este resultado?

Não falo de valores, que podem ser trocados. Falo de empenho. Em correr atrás do que se almeja.

Quantos de nós, efetivamente correm atrás de suas realizações, além das básicas (comer, vestir-se, etc...)?

Quantos sonhos e vontades vão ficando ao longo do caminho, aguardando pelo momento certo? 

"Só me casarei quando a casa estiver paga."
"Filhos? Só depois da estabilidade."

E para estas afirmações, qual o prazo? A vida toda ou uma parte dela?

Eu estava a pouco, desenvolvendo um material para um treinamento motivacional que irei ministrar no próximo mês, e me lembrei da conversa para alinhamento do material que tive com as responsáveis do mesmo. 

Uma delas me disse: "Sandra, o que falta neste meu público é o comprometimento com a empresa". 

Ok, até pode ser falta de comprometimento com a empresa, mas acredito que antes, é falta de comprometimento consigo mesmo. Comprometimento com o futuro, com o que se deseja e se espera - com sonhos.

Porque não?

Será que estas pessoas, não já "apertaram o automático" de tudo e estão apenas empurrando os dias, um por vez, e torcendo para chegar logo o final do ano ou o próximo, em que acreditam sera diferente?

Mas, como ser diferente se seguem sempre os mesmos passos?
Como chamar a atenção para o fator mais importante disto tudo que é ele próprio?

No geral não é o salário o fator desmotivador, mas sim, o não entendimento de onde tudo aquilo pode ou poderia levá-lo.

Se comprometer com os resultados da empresa é se comprometer com os seus resultados. 

Se você enxergar a empresa como apenas fonte pagadora de suas necessidades básicas, você estará fadado a passar o resto da sua vida descomprometido com ela - com a própria vida.

Chamar a responsabilidade de erros e acertos para si mesmo, é comprometimento.

Não esperar que a empresa faça milagres o tempo todo, também é comprometimento.
O seu casamento, sua formação, seu carro, ou o que mais desejar, só virá a partir do seu trabalho, e se você não estiver comprometido com ele e com você, esta tarefa será árdua e longa. Muito longa.

Não está contente com o que faz? Não faça de qualquer jeito. Mude. 

Se não for possível mudar de emprego, mude a forma como o encara.

Transforme o ruim em bom, em aprendizagem, mas não pare de buscar o que de fato você deseja, e muito menos de sonhar com o que quer.

Não deixe de se comprometer com a pessoa mais importante de tudo isto: você.

Abraços,
Sandra Bhering Milate
Revisão de Texto: Volfrâmio Almeida


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