O quão comprometidos estamos com os nossos resultados?
O quanto investimos para este resultado?
Não falo de
valores, que podem ser trocados. Falo de empenho. Em correr atrás do que se
almeja.
Quantos de
nós, efetivamente correm atrás de suas realizações, além das básicas (comer,
vestir-se, etc...)?
Quantos
sonhos e vontades vão ficando ao longo do caminho, aguardando pelo momento
certo?
"Só me
casarei quando a casa estiver paga."
"Filhos?
Só depois da estabilidade."
E para estas
afirmações, qual o prazo? A vida toda ou uma parte dela?
Eu estava a
pouco, desenvolvendo um material para um treinamento motivacional que irei
ministrar no próximo mês, e me lembrei da conversa para alinhamento do material
que tive com as responsáveis do mesmo.
Uma delas me
disse: "Sandra, o que falta neste meu público é o comprometimento com a
empresa".
Ok, até pode
ser falta de comprometimento com a empresa, mas acredito que antes, é falta de
comprometimento consigo mesmo. Comprometimento com o futuro, com o que se deseja e
se espera - com sonhos.
Porque não?
Será que
estas pessoas, não já "apertaram o automático" de tudo e estão apenas
empurrando os dias, um por vez, e torcendo para chegar logo o final do ano ou o
próximo, em que acreditam sera diferente?
Mas, como ser
diferente se seguem sempre os mesmos passos?
Como chamar a
atenção para o fator mais importante disto tudo que é ele próprio?
No geral não
é o salário o fator desmotivador, mas sim, o não entendimento de onde tudo
aquilo pode ou poderia levá-lo.
Se
comprometer com os resultados da empresa é se comprometer com os seus
resultados.
Se você
enxergar a empresa como apenas fonte pagadora de suas necessidades básicas,
você estará fadado a passar o resto da sua vida descomprometido com ela - com a
própria vida.
Chamar a
responsabilidade de erros e acertos para si mesmo, é comprometimento.
Não esperar
que a empresa faça milagres o tempo todo, também é comprometimento.
O seu
casamento, sua formação, seu carro, ou o que mais desejar, só virá a partir do
seu trabalho, e se você não estiver comprometido com ele e com você, esta
tarefa será árdua e longa. Muito longa.
Não está
contente com o que faz? Não faça de qualquer jeito. Mude.
Se não for
possível mudar de emprego, mude a forma como o encara.
Transforme o
ruim em bom, em aprendizagem, mas não pare de buscar o que de fato você deseja,
e muito menos de sonhar com o que quer.
Não deixe de
se comprometer com a pessoa mais importante de tudo isto: você.
Abraços,
Sandra
Bhering Milate
Revisão de
Texto: Volfrâmio Almeida
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