quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Quase um segundo...


Eu queria ver no escuro do mundo
Onde está tudo o que você quer
Pra me transformar no que te agrada
No que me faça ver
Quais são as cores e as coisas
Pra te prender?
Eu tive um sonho ruim e acordei chorando
Por isso eu te liguei ( #snq)
Será que você ainda pensa em mim?
Será que você ainda pensa?
Às vezes te odeio por quase um segundo
Depois te amo mais
Teus pêlos, teu gosto, teu rosto, tudo
Que não me deixa em paz


Será que você ainda pensa em mim?
Será que você ainda pensa?


Paralamas do Sucesso.

terça-feira, 28 de novembro de 2017

Lições aprendidas...


Todas as vezes que termino um treinamento participo de uma reunião de parecer, nesta reunião procuramos alinhar as expectativas com os resultados, colocamos sempre na mesma pagina o que obtivemos com o treinamento, metodologia, público, período, etc.

No meio disto tudo existe um momento em que analisamos os resultados pós treinamento, e a isto chamamos de lições aprendidas, ou seja, o que não devemos mais utilizar em nossos próximos treinamentos e o que devemos intensificar nos próximos, visamos com isto a melhoria dos processos e a obtenção de um melhor resultado para todos.

No geral esta pratica melhora muito todos os processos que estão envolvidos em um treinamento ou trilha de conhecimento, como chamamos em algumas empresas.

Precisamos ter coragem para assumir que o que fazíamos algum tempo, já não nos serve mais e que precisamos buscar por novos métodos e praticas e com isto sair da nossa zona de conforto e conhecimento.
 
Porém, ah porém, há um caso diferente que envolve toda a minha gente...( D2)

Quando tentamos trazer estas práticas para as nossas vidas pessoais, notamos que o sistema é falho e que nada pode ser colocado em uma planilha de Excel com suas formulas mirabolantes.

Infelizmente ou felizmente, vai saber.

Fato é que em nossas relações pessoais erramos muito, e o maior erro está em pressupor.

Pressupor que o outro está ou será mais feliz assim.
Pressupor que sua ausência é mais apreciada do que sua presença.
Pressupor, pressupor e pressupor.

E em nenhum momento houve de fato a certeza, apenas pressupomos que assim seria melhor.

Procuramos das mais variadas formas acreditar que “aquilo” que ainda não sabemos qual nome dar, foi o melhor para todos os envolvidos, mas nunca, nunca perguntamos para os outros se de fato isto seria o melhor para todos.

Apenas pressupomos que sim, e seguimos.

Em um dado momento, percebemos que não estamos felizes e algumas, ou melhor, várias coisas não foram ditas e nesta relação onde todos deveriam dar seus palpites e sugestões para melhoria foi calada, quer seja com o afastamento, como se assim fosse possível o esquecimento, quer seja com a omissão e covardia.

E seguimos...

Sem saber para onde ir ou o que fazer, mas seguimos.

Descobrimos cedo ou tarde, que a história se repete até que tenhamos dito, visto e aprendido cada lição que nos foi dada por cada experiência, descobrimos que não “passaremos de ano” sem os devidos exames finais.

Mas e cadê a coragem para reconhecer seus próprios erros?

Para pedir uma “prova extra”, ou um trabalho que valha os pontos que precisamos para seguir?

Sentimos medo, porque podemos nos deparar com duas situações: a primeira de que estávamos certos, mas que poderíamos ter tentando mais um pouco ate quitar os débitos. A segunda: é de que nunca deveríamos ter iniciado tal relacionamento, e qualquer que seja a conclusão ela será sofrível por termos errado mais uma vez...

E nos perguntamos: até quando?

A resposta estaria em viver as lições aprendidas, fácil.

Mas como?

A régua que mede um não é a mesma que mede o outro. Seus valores e crenças são diferentes, assim como suas experiências pessoais.

Mensurar, qualificar, exemplificar e  comparar, não nos dará a receita e solução para isto, o que é muito diferente de praticas de treinamento, onde se tem claros os objetivos e se prepara um material para execução.

Nas relações os movimentos não podem ser calculados e nem devem ser, tudo precisa acontecer da forma como tem que acontecer, e quando no meio do caminho percebemos que uma atitude ou outra trará novamente o mesmo desfecho, somos incapazes de alterar o rumo das coisas, por entender que assim haveria manipulação e deixamos seguir como tem que ser colocando na mão do nosso amigo/inimigo TEMPO a solução do que não somos mais capazes de resolver.

Ate que um dia percebemos que o tempo apenas deteriora tudo, amadurece ate apodrecer e neste momento já não se tem mais o que fazer.

Buscamos pelo equilíbrio das coisas, em uma nova tentativa de acerto, mas sem nos livrarmos dos velhos erros, até porque não entendemos ainda que são erros.

Justificamos as nossas desventuras com a máxima: “não era para ser”, e seguimos acreditando que um dia será.

Ate que um dia acordamos e a vida passou... não se tem mais tempo para nada porque perdemos de vista, há muito tempo, pessoas que nos foram muito caras.

E para justificar a nossa perda devolvemos para a mesma máxima:” não era para ser”.

Que pena sinto de todos nós.
Muita pena mesmo...

Por sermos ainda incapazes de reconhecer e alinhar no meio do caminho, de praticar as lições aprendidas e principalmente por sub julgar o outro.

Abraços,
Sandra Bhering



quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Talvez


Este texto/depoimento não é meu, infelizmente. Adoraria que fosse... compartilho por entender ser muito verdadeiro e uma lição.. Bora buscar pelo Talvez e menos sim's e não's em nossas vidas que nos limitam e fadam ao nada e principalmente a infelicidade.

Abraços,
Sandra

Talvez eu venha a envelhecer rápido demais.
Mas lutarei para que cada dia tenha valido a pena.

Talvez eu sofra inúmeras desilusões no decorrer de minha vida.
Mas farei que elas percam a importância diante dos gestos de amor que encontrei.

Talvez eu não tenha forças para realizar todos os meus ideais.
Mas jamais irei me considerar um derrotado.

Talvez em algum instante eu sofra uma terrível queda.
Mas não ficarei por muito tempo olhando para o chão.

Talvez um dia o sol deixe de brilhar.
Mas então irei me banhar na chuva.

Talvez um dia eu sofra alguma injustiça.
Mas jamais irei assumir o papel de vítima.

Talvez eu tenha que enfrentar alguns inimigos.
Mas terei humildade para aceitar as mãos que se estenderão em minha direção.

Talvez numa dessas noites frias, eu derrame muitas lágrimas
Mas não terei vergonha por esse gesto.

Talvez eu seja enganado inúmeras vezes.
Mas não deixarei de acreditar que em algum lugar alguém merece a minha confiança.

Talvez com o tempo eu perceba que cometi grandes erros.
Mas não desistirei de continuar trilhando meu caminho.

Talvez com o decorrer dos anos eu perca grandes amizades.
Mas irei aprender que aqueles que realmente são meus verdadeiros amigos nunca estarão perdidos.

Talvez algumas pessoas queiram o meu mal.
Mas irei continuar plantando a semente da fraternidade por onde passar.

Talvez eu fique triste ao concluir que não consigo seguir o ritmo da música.
Mas então, farei que a música siga o compasso dos meus passos.

Talvez eu nunca consiga enxergar um arco-íris.
Mas aprenderei a desenhar um, nem que seja dentro do meu coração.

Talvez hoje eu me sinta fraco.
Mas amanhã irei recomeçar, nem que seja de uma maneira diferente.

Talvez eu não aprenda todas as lições necessárias
Mas terei a consciência que os verdadeiros ensinamentos já estão gravados em minha alma.

Talvez eu me deprima por não ser capaz de saber a letra daquela música.
Mas ficarei feliz com as outras capacidades que possuo.

Talvez eu não tenha motivos para grandes comemorações.
Mas não deixarei de me alegrar com as pequenas conquistas.

Talvez a vontade de abandonar tudo torne-se a minha companheira.
Mas ao invés de fugir, irei correr atrás do que almejo.

Talvez eu não seja exatamente quem gostaria de ser.
Mas passarei a admirar quem sou.


Porque no final saberei que, mesmo com incontáveis dúvidas, eu sou capaz de construir uma vida melhor.

E se ainda não me convenci disso, é porque como diz aquele ditado: “ainda não chegou o fim” Porque no final não haverá nenhum “talvez” e sim a certeza de que a minha vida valeu a pena e eu fiz o melhor que podia.

Aristóteles Onassis

Porque tudo tem um fim...

“O vento que venta aqui, é o mesmo que venta lá.” Baden Powell / Paulo Cesar Pinheiro   Algum tempo venho pensando em escrever para es...