terça-feira, 24 de novembro de 2015

A importância do treinamento nas empresas



O treinamento nas organizações, serve para aliar e alinhar gestores e colaboradores aos procedimentos da empresa, ao mesmo tempo em que desenvolvem suas habilidades. Por isso, a prática deve ser considerada um investimento, e não um custo para as organizações.


Sou muito suspeita em falar sobre este tema por ministrar treinamentos para empresas, mas é durante uma capacitação que compreendemos os valores, a filosofia e as políticas da companhia.

Essas informações vão auxiliar no desempenho das atividades, para que tudo seja realizado de acordo com as diretrizes da companhia.

Dessa forma, o funcionário que passa por um treinamento estará apto a exercer com mais qualidade as atividades diárias, já que possui um conhecimento mais aprofundado sobre sua área de atuação gerando ganhos para todos.

É importante dizer, que a falta de programas de aperfeiçoamento/treinamento pode gerar prejuízos às empresas, já que o exercício da função baseado apenas nas experiências rotineiras, implica na prática da tentativa e consequentemente ao erro até que se alcance o resultado esperado - e isso pode não acontecer.

Logo, promover treinamento é benéfico por diversos motivos: Poupa tempo e agiliza ações ao otimizar o trabalho, aumenta a produtividade, melhora a comunicação entre setores, evita demissões e reposição de pessoas, ganho expressivo na comunicação com o cliente, satisfação de todo o grupo, equalização de informações, entre muitos outros.

Para o colaborador/funcionário, é um desenvolvimento pessoal que vem acompanhado de motivação e disposição; ingredientes imprescindíveis para uma carreira profissional bem-sucedida.

O mesmo sente-se valorizado dentro da empresa na qual atua, e será cobrado posteriormente sobre o que foi aprendido. Nesse contexto, todos devem participar (desde o iniciante ao mais experiente).

O desenvolvimento, treinamento e aprimoramento servem ainda para que a liderança possa multiplicar os seus conhecimentos, desenvolvendo novas competências e relacionamentos interpessoais proveitosos.

Desta forma, haverá mais profissionais preparados e que conheçam bem a empresa.

Consequentemente, haverá mais chances de promoções dentro da própria empresa, diminuindo assim a necessidade de recrutamento externo e demissões.

Treinar é também capacitar, e visa direcionar o profissional a um processo de educação, reciclagem e alteração de comportamento.

O colaborador adquire características de pro-atividade, conhecimento sobre as necessidades específicas da empresa, do setor, e até mesmo estar preparado para capacitar outras pessoas e se tornar um multiplicador.

Alguns dos benefícios gerados pelo desenvolvimento e capacitação dos profissionais são:

• Redução de custos.
• Ambiente de trabalho agradável.
• Diminuição na rotatividade de pessoal.
• Entrosamento entre os funcionários.
• Empresa mais competitiva.
• Elevação na produtividade.

O crescimento e o sucesso de qualquer empresa estão relacionados com o desenvolvimento de seus funcionários; com a meta de superar padrões e elevar a qualidade dos serviços, logo, o gestor/empresa que proporciona e transmite conhecimentos aos seus colaboradores, enxerga além do presente; vislumbra novas possibilidades e oportunidades, além de promover uma gestão sustentável e mais lucrativa.

Portanto, investir na capacitação, desenvolvimento e treinamento dos funcionários da sua empresa, é investir no SUCESSO do seu negócio.

"O treinamento constante leva o ser humano à perfeição que se é possível".

Pense nisto.

Abraços,
Sandra Bhering
Revisão de Texto: Volfrâmio Almeida

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Assédio Moral

O assédio moral está ligado à ideia de humilhação, isto é, ao o sentimento de ser ofendido, menosprezado, rebaixado, constrangido...

Em suma, a pessoa se sente desvalorizada e envergonhada.

Mas, assédio moral é crime?

Não.

Ainda não existe uma lei determinando que seja crime, mas existe um decreto lei que tramita desde 2001. 

Apesar de não ser lei efetivamente, o assédio e o que o compõe pode levar uma pessoa para a cadeia sim, além do pagamento de multa por danos morais.

A penalidade não é o que me preocupa.

O que me preocupa é o fato destas coisas ainda acontecerem.

Com tanta informação, como ainda nos permitimos ser arrogantes ao ponto de assediarmos alguém em qualquer ambiente e por um outro lado coniventes com esta situação em que às vezes somos as vítimas?

Será que sabemos exatamente quais os abusos e quando eles são cometidos?

Inúmeros são os exemplos de casos de assédio moral no trabalho, tais como: ameaça constante de demissão, preconceito contra trabalhadores doentes ou acidentados, constrangimento e humilhação, autoritarismo e intolerância de gerências e chefias, imposição de jornadas extras de trabalho, espionagem e vigilância de trabalhadores, desmoralização e menosprezo de trabalhadores, assédio sexual, isolamento e segregação de trabalhadores por parte de gerências e chefias, desvio de função, insultos e grosserias de superiores, demissões por telefone, telegrama e “e-mail”, perseguição através da não promoção, calúnias e inverdades dissimuladas no ambiente de trabalho por chefias, negação por parte da empresa de laudos médicos ou comunicações de acidente, estímulo por parte da empresa à competitividade e ao individualismo, omissão de informações sobre direitos do trabalhador e riscos de sua atividade, discriminação salarial segundo sexo e etnia, ameaça a sindicalizados, punição aos que recorrem à justiça, dificultar a entrega de documentos ao trabalhador...
 
Um ou mais de um destes exemplos citados, caracteriza o assédio moral a pessoa.

Porém, apesar de ser constatado, o colaborador (no caso a vítima) acaba por não fazer nada com medo de não ser admitido em uma outra empresa, ou de sofrer represálias até mesmo antes de sair da empresa.

Vale lembrar, que para se caracterizar o assédio é preciso de uma testemunha ou provas, o que dificulta ainda mais a comprovação que levará à punição.
 
Em grande parte dos casos, o assédio moral tem como objetivo criar uma situação insustentável, pressionando o colaborador a pedir demissão, e consequentemente não arcar com as despesas trabalhistas.

O assédio é tão sério, mas tão grave, que pode levar uma pessoa a tentar o suicídio.

Você acredita nisto?

A vítima perde o sono, a vontade de comer, as alegrias da vida e dependendo do caso a que se é exposta, só encontra a saída no suicídio.

Isto é muito sério.

Estamos falando de empresas que para não pagarem os direitos trabalhistas de seus empregados, os levam ao desespero.

Isto se falarmos apenas do assédio moral no trabalho, que é o nosso foco, porém o assédio acontece em outros âmbitos da vida.

O que na minha opinião, ainda é pior.

Quando se trata de um assédio no trabalho, podemos mudar de empresa e “ok”; quase tudo resolvido (em vários casos a vítima vai precisar de acompanhamento médico por certo tempo).

Mas quando se trata de um assédio que acontece em casa, no âmbito familiar, aí fica mais difícil a solução (pelo simples fato de não podermos trocar de família, e por vários outros fatores relacionados à auto-estima).

O estrago muitas vezes é irreparável, e nesse caso, a vítima carregará para o resto da vida as
marcas e lembranças do que passou.

Triste, mas enfim...

Voltando ao âmbito profissional, toda pessoa que se sentir vítima de humilhação, exposição, discriminação, rebaixamento ou coação por parte da empresa e/ou funcionários que a representem, deve-se procurar ajuda profissional para combatê-lo (Justiça do Trabalho e o sindicato caso seja sindicalizado).

Nunca converse com seu agressor sem que haja uma testemunha, e procure acumular o máximo de provas e evidencias possíveis para abrir o processo.

Se ficou doente fisicamente por esta razão, procure um médico e some suas provas ao laudo médico.

Defenda-se destas práticas de empresas e pessoas que ainda não aprenderam que a constituição de verdade é para todos, mas que os códigos de ética e moralidade é apenas para alguns, que certamente eles não estão inseridos ou sequer conhecem.

Deveriam, mas não conhecem.

 Abraços,
Sandra Bhering
Revisão de Texto: Volfrâmio Almeida

terça-feira, 10 de novembro de 2015

Felicidade

Existe um comercial de um supermercado que pergunta: “O que te faz feliz?".

Eu, me atrevo a fazer a mesma pergunta a você: O que te faz feliz?

Queijo com goiabada?
Café “passado” na hora?
Poder andar descalço na praia?
Sentir o cheiro do mato, quando se desce a serra?

Não?

O que te faz feliz é ter muito dinheiro?
Ser reconhecido?
Ter um carro maravilhoso e uma mansão?

“Pobre mulher rica que morava em uma mansão, mas nunca soube o que era ter um lar.”

Ter dinheiro, emprego, carro e casa é o que todo mundo quer e precisa, mas não é o que promove sua felicidade (e espero sinceramente que não), pois tudo isto acaba e se sua felicidade estiver “alicerçada” nestas coisas, ela irá acabar também.

“Pobre mulher rica...”.

Ser feliz, é um estado onde tudo ao seu redor pode não estar bem, mas ainda assim você se sente grato por estar ali.
Naquele lugar, com aquela pessoa, fazendo aquilo que se está fazendo e não importa o que seja.

Uma casinha branca, lembra?
Pois é. Apenas uma casinha branca.

Aprendi há tempos que se minha felicidade depender dos bens que posso ou não ter, nunca serei feliz.

Ficarei feliz quando tiver aquele celular “master mega plus”, ok?

Comprarei e continuarei achando que ele não era tudo aquilo que imaginei, mas que o outro que vão lançar me fará muito feliz.

Assim nunca serei de fato feliz, pois busco ter e não ser (lembram?).

Por isto a pergunta inicial, “o que te faz feliz? ”
Café com leite e pão fresquinho de manhã (ôôô coisa boa!)?

O cheiro da chuva quando vai começar a chover?

A xícara de chocolate quente quando está frio?

Andar de meias e pijama pela casa no domingo?

O que te faz feliz?

Pode parecer tão boba a sua resposta quando pensar na pergunta, mas é o que te faz sorrir; o que te faz querer estar aqui.

Existe uma música cantada pela banda O Rappa, que em um trecho diz o seguinte: “Eu não preciso de muito dinheiro, graças a Deus”.

Portanto, quando falei sobre ganhar ou morar bem, quis dizer que isso depende do seu grau de felicidade.

Tem muita gente feliz, mesmo tendo pouco.
Em contrapartida, existe muita gente com muito, mas tentando se matar por não ser feliz.

E para fazer o quê?

Tentar ser feliz... ilusão.

Ninguém é feliz o tempo todo (graças a Deus), porque se fôssemos jamais valorizaríamos os momentos de felicidade verdadeira.


Sejamos felizes com temos. Esta é a verdadeira felicidade (não confundam com comodismo), entretanto, não se permita à ilusão de adiar a felicidade para quando tiver a casa, o carro o dinheiro e todo resto.

É possível ser infeliz comendo bolinhos-de-chuva com café? :)

Abraços,
Sandra Bhering
Revisão de texto: Volfrâmio Almeida

Porque tudo tem um fim...

“O vento que venta aqui, é o mesmo que venta lá.” Baden Powell / Paulo Cesar Pinheiro   Algum tempo venho pensando em escrever para es...