Medo: Trata-se de uma emoção natural do ser
humano. Ele atua como um aliado, protegendo-nos e funcionando como um
sinalizador para precaução contra perigos reais; o medo é resultante de uma
ameaça à rotina da existência.
Portanto, o medo nada mais é do que um “
limitador protetor” natural de todos nós, seres humanos.
Ao atravessar uma rua olhamos para os lados
por conta do medo de sermos atropelados, certo?
Quando estamos cozinhando tomamos cuidado
para não nos queimarmos, certo?
E ao dirigir, dirigimos com cautela porque
não queremos sofrer e nem provocar um acidente, certo?
Na minha opinião até este momento, tal
sentimento ou emoção serve apenas para nos prevenir e nos precaver de
acidentes.
Nada que nos impossibilite de atravessar a
rua, cozinhar, dirigir, voar de avião ou entrar em elevadores.
Apesar de às vezes termos medo de tudo isto,
ainda assim fazemos e reagimos ao medo com a resposta da ação.
E quando este medo nos impossibilita de
alguma coisa?
Quando nos impede de agir, e ficamos sem
reação?
Aí neste caso, este sentimento e emoção passa
a ser fobia que é o medo acentuado, excessivo e desmedido por algo, alguma
coisa, (objeto, animal...) ou apenas situação.
Eu poderia listar várias fobias, porém, o que
precisamos levar em conta é que a fobia causa uma ansiedade elevadíssima,
podendo levar a pessoa ao infarto.
O indivíduo simplesmente paralisa; não
consegue mover um músculo sequer do corpo por conta do medo exagerado (para
nós) de uma situação.
Há quem só consiga viajar de avião “dopado”,
porque precisa dormir a viagem toda para não entrar em choque.
E o medo de aranhas?
Tenho um sobrinho que ao ver o desenho de uma
aranha fica paralizado. Ele perde até a respiração, e estou falando apenas de
um desenho.
Se um dia uma aranha tocá-lo efetivamente, é
capaz de ter um ataque cardíaco e morrer.
O fato, é que todo medo ou fobia tem cura, e
a cura é o enfrentamento do que lhe causa medo ou pânico.
Aos poucos, a pessoa que sofre se coloca em
pequenas provas para testar até onde o seu medo o impossibilita, e a partir do
conhecimento (como em tudo na vida) vai se adquirindo coragem.
E quando o medo é bom?
Tem medo bom?
Sim, tem.
Medo de mudar para algo melhor, de trocar o
ramo de atuação, de cortar o cabelo ou pintá-lo de uma cor nunca usada antes
por você...
Medo de arriscar, de fazer diferente; de se
provocar.
Estes medos provocativos, tornam a vida muito
mais excitante.
O medo de um novo emprego provoca um frio na
barriga; o coração parece que vai sair pela boca, mas nada disto é assustador.
Pelo contrário: é motivador.
É bom de sentir - e quem dera se pudéssemos
sentir sempre.
Há os que provocam o medo por conta da
adrenalina. Praticam esportes radicais e se submetem a testes de sobrevivência
para ver até onde são capazes de ir.
No fim das contas se torna um medo bom e um
sentimento que nos pertence.
O que precisamos apenas, é observar como tudo
em nossas vidas, qual o tamanho disto.
“Tenho mais medo do que confiança? ”
“Sou muito confiante e não tenho medo de
nada?"
Nem tanto ao mar e nem tanto à terra: bom
senso sempre.
O ser humano precisa do medo para balizar,
provocar...
Jamais para impedir ou impossibilitar.
Do que você tem medo?
Eu, Sandra, tenho medo de não viver tudo o
que eu puder viver (além de baratas e escuro). :)
Nem mais, nem menos; apenas aquilo que eu
puder.
Abraços,
Sandra Bhering
Revisão de texto: Volfrâmio Almeida
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