sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Medo e Fobia



Medo: Trata-se de uma emoção natural do ser humano. Ele atua como um aliado, protegendo-nos e funcionando como um sinalizador para precaução contra perigos reais; o medo é resultante de uma ameaça à rotina da existência.

Portanto, o medo nada mais é do que um “ limitador protetor” natural de todos nós, seres humanos.

Ao atravessar uma rua olhamos para os lados por conta do medo de sermos atropelados, certo?

Quando estamos cozinhando tomamos cuidado para não nos queimarmos, certo?

E ao dirigir, dirigimos com cautela porque não queremos sofrer e nem provocar um acidente, certo?

Na minha opinião até este momento, tal sentimento ou emoção serve apenas para nos prevenir e nos precaver de acidentes.

Nada que nos impossibilite de atravessar a rua, cozinhar, dirigir, voar de avião ou entrar em elevadores. 

Apesar de às vezes termos medo de tudo isto, ainda assim fazemos e reagimos ao medo com a resposta da ação.

E quando este medo nos impossibilita de alguma coisa?

Quando nos impede de agir, e ficamos sem reação?

Aí neste caso, este sentimento e emoção passa a ser fobia que é o medo acentuado, excessivo e desmedido por algo, alguma coisa, (objeto, animal...) ou apenas situação.

Eu poderia listar várias fobias, porém, o que precisamos levar em conta é que a fobia causa uma ansiedade elevadíssima, podendo levar a pessoa ao infarto.

O indivíduo simplesmente paralisa; não consegue mover um músculo sequer do corpo por conta do medo exagerado (para nós) de uma situação.

Há quem só consiga viajar de avião “dopado”, porque precisa dormir a viagem toda para não entrar em choque.

E o medo de aranhas?

Tenho um sobrinho que ao ver o desenho de uma aranha fica paralizado. Ele perde até a respiração, e estou falando apenas de um desenho. 

Se um dia uma aranha tocá-lo efetivamente, é capaz de ter um ataque cardíaco e morrer.

O fato, é que todo medo ou fobia tem cura, e a cura é o enfrentamento do que lhe causa medo ou pânico.

Aos poucos, a pessoa que sofre se coloca em pequenas provas para testar até onde o seu medo o impossibilita, e a partir do conhecimento (como em tudo na vida) vai se adquirindo coragem.

E quando o medo é bom?

Tem medo bom?

Sim, tem.

Medo de mudar para algo melhor, de trocar o ramo de atuação, de cortar o cabelo ou pintá-lo de uma cor nunca usada antes por você...

Medo de arriscar, de fazer diferente; de se provocar.

Estes medos provocativos, tornam a vida muito mais excitante.

O medo de um novo emprego provoca um frio na barriga; o coração parece que vai sair pela boca, mas nada disto é assustador.

Pelo contrário: é motivador.

É bom de sentir - e quem dera se pudéssemos sentir sempre.

Há os que provocam o medo por conta da adrenalina. Praticam esportes radicais e se submetem a testes de sobrevivência para ver até onde são capazes de ir.

No fim das contas se torna um medo bom e um sentimento que nos pertence.

O que precisamos apenas, é observar como tudo em nossas vidas, qual o tamanho disto.

“Tenho mais medo do que confiança? ”
“Sou muito confiante e não tenho medo de nada?"

Nem tanto ao mar e nem tanto à terra: bom senso sempre.

O ser humano precisa do medo para balizar, provocar...
Jamais para impedir ou impossibilitar.

Do que você tem medo?

Eu, Sandra, tenho medo de não viver tudo o que eu puder viver (além de baratas e escuro). :)

Nem mais, nem menos; apenas aquilo que eu puder.

Abraços,
Sandra Bhering
Revisão de texto: Volfrâmio Almeida

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Porque tudo tem um fim...

“O vento que venta aqui, é o mesmo que venta lá.” Baden Powell / Paulo Cesar Pinheiro   Algum tempo venho pensando em escrever para es...