quarta-feira, 23 de setembro de 2015

A escolha de cada um sobre qual caminho seguir.






“Não existe resposta certa, nem atitude certa… apenas escolhas e consequências. ”
                                                                                                 Elenita Rodrigues
 
Quem dera se nossas escolhas fossem as mais acertadas desde cedo. 

Mas, e se fossem? 

Será que seríamos o que somos hoje?

Erramos e acertamos. Geralmente erramos mais, porém, são com eles que aprendemos para qual direção devemos seguir e qual o nosso caminho, ou caminhos. Afinal, nesta grande estrada que é a vida, não deve e nem pode existir apenas um caminho. Mas deve existir sim o seu caminho.

Será que se aos 17 anos já soubéssemos o que gostaríamos de fazer para o resto da vida, teríamos sido mais felizes e prósperos? 

Feliz ou infelizmente, não sei responder.

Bill Gates sabia exatamente o que queria fazer aos 17 anos, mas não somos todos assim, e nem a minoria de nós é. 

Acredito que quando olhamos para trás e nos arrependemos de poucas coisas (e não importa a idade que tenhamos), é sinal de que fizemos as escolhas certas, mas não quer dizer que elas acabaram. 

Queira a vida que não.

Escolher a profissão que se quer seguir é tarefa muito importante em nossas vidas, muito mais do com quem iremos nos casar (até porque este não escolhemos). 

Sua profissão determinará a felicidade ou infelicidade dos seus dias, para o resto da vida ou até a próxima escolha se você não se acomodar.

Mas será que assim como Bill Gates nós sabemos o que queremos como profissão?
Será que quando ele tinha 17 anos e desenvolveu um programa de calendário para escola onde estudava (e que diga-se de passagem foi vendido por US$ 4,2 mil) ele já sabia que era isto que faria até chegar ao Windows?

Ele escolheu.

Conheço muita gente que aos 50 ainda não sabe o que gostaria de fazer, e estão trabalhando em qualquer coisa para ganhar a vida, e a mesma foi levando cada uma delas para caminhos que não sonharam, desejaram ou planejaram. Elas apenas aceitaram.
Aceitaram porque a escolha naquele momento era para suprir suas necessidades financeiras, e elas não estavam erradas.

Mas, consequentemente hoje não estão e nem serão felizes, caso não percam o medo de mudar e fazer uma nova escolha.

Escolher o nosso caminho é na minha opinião, uma questão de coragem antes de qualquer outra coisa. 

Coragem para enfrentar os erros e dificuldades que podem surgir, como em qualquer outro momento, mas com a garantia e alegria de poder dizer: “eu escolhi e aceito”.

Diferente de quando a vida escolhe por nós e não podemos fazer nada além de aceitar a imposição de uma escolha que não foi nossa.

Mas, será que não foi mesmo nossa?

Será que no momento em que não tínhamos uma escolha, existia uma escolha, mas não pudemos enxergá-la?

Penso muito na felicidade, na alegria de sorrir e tenho muito medo da tristeza, da falta do sorriso e da vontade de viver.

Sempre associo isto à escolhas que deixamos de fazer ou as que fizemos. 

Nas bifurcações da vida talvez tenhamos ido pelo caminho mais fácil e prático. Estas escolhas nos farão sofrer daqui algum tempo, e  para aliviar o peso diremos: “Não tive escolha. Na época era o mais correto, o mais justo e o mais certo”.

Razão X Emoção.
Certo X Errado.
O que é o certo mesmo?
E o errado, o que é?

Alguém saberia definir o que é certo para todos nós, além dos protocolos de sociabilidade?

Andar pelado não é certo, porque vivemos em um tipo sociedade, mas em tribos indígenas está correto. Errado seria andar vestido. 

Faz sentido?

No fim talvez tenhamos percebido, ainda que tardiamente, que o caminho certo seria e sempre será aquele que nos dá prazer. 

Se tivermos que ao longo deste caminho nos sujeitarmos a uma ou outra dificuldade que nos tire a alegria, que estas sejam apenas em prol do que é maior: O nosso caminho.
Toda escolha tem uma consequência, mas não podemos nunca esquecer que ela deve ser nossa, e não imposta por outras pessoas.

Você é livre para fazer suas escolhas, mas é prisioneiro das consequências; somos o que fazemos, mas somos principalmente o que fazemos para mudar o que somos.

A experiência não é o que acontece com o homem, mas sim o que o homem faz com o que acontece a ele.

“Escolhas...

Escolhas são sempre escolhas.
Boas ou ruins, sempre virão com consequências.
Elas são a definição da direção que a nossa vida leva, então sempre pense bem sobre as suas escolhas.
Ame, beije, abrace, brigue, fale que ama, viva intensamente cada minuto...
Pois amanhã ou depois pode ser tarde demais, para mudar uma escolha...”


Abraços,
Sandra Bhering Milate
Revisão de Texto: Volfrâmio Almeida

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