Fé (do latim
fide), é a adesão de forma incondicional a uma hipótese que a pessoa passa a
considerar como sendo uma verdade, sem qualquer tipo de prova ou critério
objetivo de verificação, pela absoluta confiança que se deposita nesta ideia ou
fonte de transmissão. Wikipédia.
Quando
falamos em fé, invariavelmente esta palavra e todo sentimento que nela está
contido e expressado, nos remete a algum tipo de religiosidade, certo?
Mas será que
a fé tem este único sentido?
Ou seria o
único que conhecemos e entendemos?
Quando
falamos de esperança em algo ou alguma coisa não estamos falando também de fé?
Muitas
perguntas para uma simples palavra composta de uma única sílaba, mas que contém
em si muita força e determinação.
Ter fé em
algo ou alguém, é acreditar de qualquer forma ainda que não provada ou passível
de provas materiais, que aquilo em questão dará certo.
É crer que é
ou será possível qualquer coisa desde que se acredite em sua realização.
Não quero de
maneira alguma retirar a conotação religiosa que esta palavra emprega, até
porque não é possível viver sem Fé, e este não é o meu foco no momento -
deixando claro que sou uma pessoa de muita fé religiosa e de realização.
Quando
acreditamos em algo, depositamos a nossa fé na realização de tal coisa ou
evento, e junto com este “acreditar”, vem a esperança de que vá acontecer.
Algo em
nossos corações “liga” nos dando a certeza de que será possível e está próximo,
e não adianta perguntar para a pessoa em questão o “por quê?” dessa certeza.
Ela apenas
dirá que sabe que será possível, mas não saberá explicar o “por quê?”.
Porque não
tem explicação a fé e a certeza.
Ter fé é
acreditar que nada estará contra ao que se deseja, e ainda que exista algo que
se oponha, haverá um modo de contorná-lo e seguir adiante.
“Fé na vida,
fé no homem e fé no que virá. Nós podemos tudo e podemos mais”.
Todo mundo
ou quase todo mundo já ouviu isto um dia em qualquer contexto, e o que isto de
fato quer dizer?
Se não
acreditarmos na vida e em sua evolução, e se não acreditarmos nas pessoas e em
suas participações, não haverá motivos para se viver. Nos tornaremos eremitas
ou descrentes de tudo, e aí neste cenário não se tem muito o que fazer, ou
pior; não se tem nada a fazer.
Se perdemos
a esperança em dias melhores, não há porque continuar.
Se perdemos
a esperança nas pessoas, não há porque viver em grupos, famílias...
Não podemos
viver sem fé.
Não existe
razão para as nossas atividades diárias ou sonhos, se não houver fé.
Deem o nome
que acharem melhor, tirem a conotação religiosa que a palavra emprega, mas
façam uma avaliação.
É possível
alguma coisa nesta vida, se não acreditarmos que é possível?
Se não
alimentarmos o sonho da realização?
Se não
desejarmos?
É possível
superar um problema ou uma decepção, se não houver fé de que aquilo vai passar,
e que disto tudo tiraremos ainda uma lição?
Não estou
falando da atuação de Deus, por favor.
Ainda que eu
saiba que sem Ele fica impossível, estou falando da fé, certeza e esperança que
habita em nós; em nossa capacidade, em nossas competências ganhas através da
experiência.
Ter fé não é
sentar e esperar que o universo faça por você a sua parte.
A comida não
irá à sua mesa se não houver trabalho.
A saúde não
se manterá se não houver cuidado.
A família e
parceiros não se manterão se não houver parceria e interesse.
Uma coisa é
acreditar no sucesso daquilo que se deseja, e se mover para isto.
Outra, é
entregar tudo nas mãos da vida ou do destino, sem nenhum tipo de esforço ou
trabalho.
Quem sempre
tem fé não precisa da sorte, pois ela por si só realiza.
Acredite,
tenha fé (no que quiser), mantenha a sua esperança e vença, pois pequenas
coisas se tornaram grandes.
Abraços,
Sandra
Bhering Milate
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