segunda-feira, 20 de junho de 2022

Porque tudo tem um fim...


“O vento que venta aqui, é o mesmo que venta lá.”

Baden Powell / Paulo Cesar Pinheiro

 

Algum tempo venho pensando em escrever para este meu blog que anda tão largado, há muito tempo deixei de alimentá-lo, mas não por falta do que dizer, mas por falta do tempo que deixei de criar.

O tempo a gente faz, a gente cria, joga fora, deixa de lado para outro momento que poderá não vir, o tempo a gente aproveita ou desperdiça,

Mas, enfim, o tempo de verdade somos nós que fazemos enquanto podemos.

Sim, enquanto podemos, pois chegará um momento e o momento em que o tempo não “pertencerá” mais a nós.

Aliás que se diga de passagem, o tempo nunca nos pertenceu, somos iludidos e vivemos assim por muito tempo, achando que o tempo pode ser controlado por nós, quando na verdade ele só pode ser investido por nós.

Sim, investido!

Podemos investir o nosso tempo de várias formas, trabalhando, estudando, ajudando o próximo, realizando pequenos sonhos e mimos nossos, mas em momento algum podemos guarda-lo, detê-lo ou mantê-lo parado.

Quando o tempo se finda, não teremos como voltar atrás, aquele minuto, aquele instante, aquele segundo já ficou no passado e não pode mais ser aproveitado.

Mas ainda assim poderemos rever nossas ações para o futuro, para o próximo momento, para o próximo segundo, para o próximo instante.

Este ano perdi meu irmão mais novo para uma doença terrível que acaba com todos nós, poucos são aqueles que passam por ela e “vencem” e quando vencem é porque era apenas uma lição a ser aprendida por todos.

Quando não vencemos a doença, é sinal de que precisávamos dela para aprender e expurgar o restante de débitos que contraímos nesta ou em outras vidas.

Vai saber...

Mas...

Com a morte dele aprendi outros valores que já tinha conhecimento, mas que por qualquer motivo que agora eu não saberia dizer, nunca prestei muita atenção.

Ele foi embora novo, magro e muito debilitado, para os olhos de quem o viu em seus últimos meses, ele recebeu uma benção, a benção de se libertar daquele corpo que já não iria mais se refazer.

Estamos tão acostumados a dar muita importância para a nossa aparência, se estamos gordos, magros, velhos, em forma ou não, e para que?

Quando chegar a nossa hora, não será a nossa aparência que nos manterá aqui, iremos embora de qualquer forma.

Estes valores tão distorcidos, tão sem sentido... tão desnecessários.

Não são estes os valores que precisamos cultuar, os valores são outros e muito mais importantes e livres.

Mas enfim...

Quando o tempo acaba, não se tem muito o que fazer a não ser pedir a Deus que tenha piedade e misericórdia de nossos espíritos tão errantes, no sentindo de errar e não no sentido de vagar.

Misericórdia porque ainda estamos todos em treinamento, sem saber ao certo o que é para ser feito e como deve ser feito.

O que ainda iremos passar?

O que ainda iremos viver?

Quanto tempo ainda teremos para aprender?

Quais as principais lições que precisamos aprender?

Na verdade, eu não acredito que as respostas façam qualquer sentido ou diferença em nossas vidas, acredito até que elas nos atrapalhariam em nossos desenvolvimentos.

A vida sempre esta e estará certa da forma como é e como se apresenta para todos nós, as lições vão chegando aos poucos, elas nunca param.

Nunca!

Sempre teremos algo novo a ser aprendido e vivido, algo para experimentar, para compartilhar.

Sempre!

Não importa o quão simples ou complicada é a sua vida, as lições vão chegar até o último dia dela aqui na Terra, pois para quem acredita, assim como eu, a vida não acaba aqui com o fechar dos nossos olhos, ela continua em outro plano, em outra dimensão.

Seguimos trabalhando, nos melhorando, aprendendo o tempo todo e nos esforçando para que sejamos melhores a cada dia encarnado ou desencarnado.

Por isso, longe de querer ser a Dona da verdade ou a Dona do conhecimento, procure fazer da sua vida algo bom, ninguém precisa saber o que você faz de bom ou ruim, até porque estes são valores que diferem entre nós.

O que é bom ou ruim sempre será uma questão de percepção de quem vive aquela experiência.

Só sabermos o que de fato faz sentido, quando estivermos experimentando aquela situação ou momento, até lá o que teremos de verdade serão apenas opiniões e juízo de valores que diferem entre nós.

Mas o mais importante acredito eu, é não se privar daquilo que lhe traz alegria, conforto, paz de espírito, realização.

Pois o fim chega para todos nós, e o que levaremos daqui será apenas as coisas boas e ruins que vivemos, levaremos o peso das nossas ações, os amores que compartilhamos, as tristezas que causamos.

Levaremos apenas os nossos sentimentos e nossas ações, porque o fim chega para todos nós um dia, e por acréscimo da misericórdia de Deus não sabemos quando será este dia.

O título para este texto é uma afirmação e não uma pergunta, porque tudo tem um fim, por esta razão é que precisamos entender os ciclos pelos quais estamos passando e viver até o último momento cada um deles para que não sejam repetidos.

A vida repete as lições quando não aprendemos ainda, e até que tenhamos aprendido seremos testados e experimentados naquela situação.

Por isso, se estamos aqui cada um fazendo a sua parte, que façamos melhor a cada dia, que possamos ser sempre pessoas melhores, sem nenhuma intenção em virarmos santos, apenas pessoas melhores para nós e para os que nos rodeiam, e quando o nosso dia chegar que possamos ser gratos pelas experiências, pessoas, situações e momentos em que vivemos e tivemos a permissão de viver e aprender.

Que seja assim para todos nós, ou para a maioria de nós.

Abraços

Sandra Bhering Milate

 

 


 

quarta-feira, 4 de agosto de 2021

O que é LNT (Levantamento de Necessidades para o Treinamento)


 

O LNT é o primeiro passo para que o gestor possa encontrar oportunidades de melhoria em sua equipe, departamento ou empresa.

Poderíamos dizer sem medo de errar, que este é um desafio constante e que requer muita atenção e cuidado.

Sem um levantamento acertado do que precisa ser melhorado é impossível propor soluções ou qualificações.

Por isso, procure saber quais são as carências de conhecimento e ou habilidades dos seus colaboradores.

A partir de um bom levantamento de necessidades é possível praticar uma gestão eficiente de conhecimentos, e tomar decisões sobre quais as melhores formas de trabalhar as competências atuais e as que são exigidas pelo mercado.

Conhecendo a empresa e suas carências

Sem um conhecimento prévio da empresa e de suas carências, fica muito difícil pensar em um treinamento eficiente.

Portanto, é preciso saber quais são os valores da empresa, qual a missão de entrega, o que se espera do colaborador.

Ouvir os líderes, participar do dia a dia da operação, participar de reuniões, são alguns fatores que irão ajudar a fazer um bom levantamento de necessidades, para depois propor um treinamento.

Quais as carências que encontramos em cada parte do processo, o processo precisa ser visto como um todo e não de forma setorizada, a entrega de um resultado é responsabilidade de todos que atuam na empresa, e começa com a direção.

Começando pelo fim

O LNT começa pelo fim, ou seja, os resultados da empresa, o que esta sendo entregue e o que de fato é esperado.

Quais são os fatores que levam a este resultado que não é satisfatório, falta motivação, insatisfação dos colaboradores, uma gestão feita de forma errada, enfim, o que no processo todo esta fazendo com que os resultados não sejam entregues da forma como se deveria.

Quando iniciamos um LNT descobrimos mais de um problema a ser resolvido, e estes problemas nos indicam para quais treinamentos precisamos dirigir nossos olhares.

Qual área é a mais carente em todos os sentidos, ou quais, pois podemos descobrir no levantamento de necessidades que mais de uma área precisa ser treinada ou qualificada para que consigam entregar o resulto e retroalimentar as outras áreas.

É preciso também saber o que deve ser entregue, o que é esperado no final de todo o processo, por isso fazer uso de relatórios de desempenho ou de metas é importante.

Bem como saber o nível de absenteísmo ou tornover, o que faz com que as pessoas não queiram trabalhar naquela área ou naquela empresa?

Às vezes estamos falando apenas da gestão, que pode ser qualificada e melhorada para aquele tipo de negócio, outras vezes descobrimos que as ferramentas usadas para a entrega do resultado são ineficientes, por isso o levantamento de necessidades é tão importante, pois norteia ações dos gestores para um desempenho melhor e maior.

Falando com os gestores

Uma outra parte do processo, que é fundamental para um bom direcionamento do que deve ser melhorado, é falar com os gestores, entender quais são suas necessidades e dificuldades para bater metas ou gerir equipes.

Um levantamento de necessidades nunca deve ser feito com pessoas que não atuam efetivamente na operação do processo, que não tem vivência do dia a dia da área.

Estas pessoas podem sinalizar para a área de T&D algumas dificuldades, que vão contribuir para elaboração de um bom treinamento que atenda aquelas necessidades.

  • ·         Dificuldades em processos
  • ·         Problemas na formação dos colaboradores
  • ·         Conflitos pontuais e recorrentes

Às vezes estamos falando de um problema pontual, como, por exemplo a atualização de informações que demora a chegar para quem precisa.

E com isso todo o restante do processo é comprometido, entendendo o que esta “falhando” é possível ajustar, e só teremos esta informação com o levantamento de necessidades.

Conclusão

O treinamento é uma ferramenta muito poderosa quando queremos qualificar e ajustar informações para toda a empresa, seja setorizando, seja no âmbito geral.

Para entendermos o que cada área precisa, é preciso antes conhecer a área, identificar seus índices de produtividade, o que é esperado por ela e o que esta sendo entregue.

No meio deste caminho até a entrega, existe alguma coisa que não esta caminhando bem, que esta impactando todo o resultado, e precisamos identificar e ajustar para que todo o processo se comunique e a entrega seja a esperada.

Por isso o levantamento de necessidades é tão importante, pois a partir dele é possível ajustar o foco das necessidades primárias para uma boa entrega.

Podemos é claro ir além, pois esta ferramenta nos permite olhar para o problema como um todo, e modular a capacitação dos colaboradores até que o resultado seja o esperado.

O T&D receberá estas informações de carência e buscará pelo melhor treinamento que consiga melhorar o ambiente, os resultados, eficiência e produtividade da empresa.

Portanto, se pretende treinar seus colaboradores, sejam eles gestores ou não, pense primeiro em um levantamento de necessidades, descubra de fato quais são as carências que suas equipes enfrentam, antes de propor um treinamento qualquer.

Muitas vezes a falta do resultado esperado não esta no treinamento que foi aplicado, e sim no passo anterior a ele, ou seja, no levantamento das necessidades, se ele não foi feito como saber o que precisa melhorar ou qualificar?

Contudo, um bom mapeamento da empresa e de suas necessidades se dá a partir de reuniões, relatórios, vivência na área em questão, e conhecimento do todo, e tudo isso não acontece de um dia para o outro, é um processo que pode levar um certo tempo para uma conclusão.

Mas que com certeza trará um resultado muito mais eficiente e acertado para suprir carências, indicar treinamentos e se preparar para uma trilha de conhecimentos constantes.

Abraços,

Sandra Bhering Milate

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021

Mais Uma Vez...

É claro que o sol vai voltar amanhã, mais uma vez eu sei.... Renato Russo

E quantas mais teremos que passar, até entender e aprender com os erros que cometemos ao longo de nossa caminhada?

Quando deixaremos de acreditar em promessas e pessoas, projetos e negócios?

Tem gente que machuca a gente.... Renato Russo

Quando ouviremos a nossa voz interna avisando que isto ou aquilo vai dar “ merda”, quando?

Acredito eu que nunca...

Isto porque somos otimistas e acreditamos sempre que o próximo caminho, será sim diferente, talvez não seja gratificante, mas será diferente.

Estamos em busca de algo que nos traga prazer, e não da felicidade plena, essa acredito eu, não existe.

Pratico a gratidão, e ainda é apenas um processo, uma palavra que saia da minha boca, e não do fundo do meu coração como deveria ser.

Ok eu entendo...

Para se ser grato é preciso antes entender que nada é perfeito, que precisamos agradecer pelo imperfeito, sem com isto acreditar que se vale mais ou menos.

Prática complicada esta da GRATIDÃO, mas é como beber água, um dia você se dá conta que está tomando mais que dois litros de água por dia, e começou apenas com um copo em um momento de sede.

Hoje você toma água sempre que se levanta para fazer alguma coisa, e nem sempre está com sede.

Com a gratidão acredito que será o mesmo processo, hoje agradeço por tudo, até pelo que não foi tão bom, mesmo sendo meramente da boca para fora.

É que eu ainda não acredito e aceito tudo...

Odeio ingratidão, pessoas que quando precisam de você estão sempre por perto, mas basta não precisar mais, que você passa a ser descartável.

Ou melhor, sempre foi, você é que não percebia, porque acreditava ser “ especial”.

Mais uma vez, vamos nos reinventar, nos remodelar, e fazer o possível para caber no mundo do outro.

Mas isto está certo?

Será sempre assim, não deu certo agora, bora se diminuir ou se apertar mais um pouco para caber em outro espaço?

Nunca poderemos ser nós mesmos, fazer com que sejamos do tamanho suficiente para qualquer espaço que queiramos?

Estou sempre me perguntando porque ainda não perdi a fé nas pessoas, e sempre tenho a mesma resposta.

Acho que porque acredito que um dia, cada um de nós entenderá que não é pisando ou diminuindo alguém, que cresceremos ou seremos alguém.

Ah! Seremos alguém sim, alguém do mal, que vai passar a vida achando que pode tirar vantagens de tudo.

Mas até quando?

Mais uma vez, me pego tentando entender o outro e suas necessidades, o momento e nível de entendimento de cada um.

Não me ressinto por isto, só me desgasto um pouco mais, e fico algumas horas triste buscando um canto escuro para poder me refazer.

Mas, mais uma vez, eu me levanto e entendo que ninguém é obrigado a entender ou aceitar tudo, mas, que nem por isto deveria sair por aí pisando e magoando pessoas.

Magoar aqui, em todos os sentidos da palavra.

Têm horas que não se reconhece mais, pessoas que eram intimas de nós.

  • Mudamos o olhar?
  • Elas mudaram a forma de viver?
  • Nunca á vimos com de fato eram?

Sei lá, alguma coisa aconteceu, e neste sentido o mais acertado é que mudamos o nosso olhar, as pessoas e as cosias sempre foram daquele jeito, e nós idealizamos uma forma diferente.

Idealizamos por ser mais fácil talvez, ou porque estávamos “ apaixonados” porque “ acreditávamos”, enfim, só queríamos de que alguma forma desse certo.

  • Era ou foi ou ainda é, pedir muito?
  • Pedir por sinceridade, honestidade, por verdades?
  • Pedir que mostre seus defeitos, suas imperfeições, nós vamos entender.
  • Só não as esconda, não deixe para mostrá-las apenas no final.

Costumo dizer aos meus filhos, que a porta mais importante pela qual passamos, é a da saída e nunca da entrada.

Isto porque se soubermos sair com dignidade de qualquer lugar ou situação, a porta da frente sempre estará aberta.

Mais uma vez vou em frente, acreditando que um dia a gratidão sairá do meu coração e não apenas da minha boca.

Que sentirei de fato o quão grande e valioso é este nosso mundo, e principalmente as lições pelas quais passamos, no geral aprendemos mais com as ruins.

Então que elas venham, mas que venham sem fazer muita bagunça para que eu, você, nós, não deixemos de acreditar no SER humano e em suas qualidades e defeitos.

Sim defeitos... todos temos Graças a Deus!

Abraços,

Sandra Bhering Milate

 

sexta-feira, 9 de outubro de 2020

 

Fiz uma enquete no Linkedin, e perguntei as pessoas quais as questões mais relevantes e que as assustam  neste momento de pandemia, e coloquei como opções:

·         Medo/ incertezas

·         Depressão/ ansiedade

Não obtive um número expressivo de pessoas interagindo, mas obtive um resultado, e a opção medo e incertezas foi a mais votada.

Bem, longe de ter uma resposta única e verdadeira para tudo, mas, a duas opções que coloquei, são sinônimos, ou seja, quando falamos de medo estamos falando sobre depressão e quando falamos de incertezas estamos também falando sobre ansiedade.

E para qualquer uma das opções, só existe uma solução: encarar de frente!

Não existe nada pior que ser pego de surpresa por uma situação, precisamos encarar nossos medos e incertezas, nossas inseguranças como pontes para nos ajudar a melhorar algo e não como muros que nos isolam do resto do mundo.

Para a maioria de nós está muito complicado, a falta de perspectivas sobre o nosso futuro, mas o que podemos fazer hoje?

É o hoje que nos importa, porque talvez, e só talvez, não teremos a mesma oportunidade amanhã.

Não vou usar aqui nenhuma daquelas frases motivacionais, do tipo hoje será melhor que ontem, hoje eu quero ser feliz, bla bla bla...

Elas só fazem sentido se estivermos trabalhando para que de fato o amanhã seja melhor, caso contrário pode passar meses repetindo a mesma coisa que não acontecerá nada, além de decorá-las.

O que proponho é antes de qualquer coisa, reconhecer onde estão os seus medos e incertezas, e trabalhar um por vez, começando pelo mais simples até chegar ao mais complicado.

Proponho ainda que “ se faça de louco” de vez em quando, não leve tudo tão a sério ao ponto de ter medo de agir, se tiver a oportunidade de agir, aja.

Faça cursos, estes oferecidos sem custo, faça caminhadas, oxigene o cérebro e o alimente, dizer que tudo isto vai passar e voltaremos ao normal, não é uma verdade absoluta, aprendemos muito com isto tudo, e ficaremos bem até que em breve tenhamos mais uma outra pandemia.

Mas uma coisa é certa, na próxima já estaremos mais experientes e sabermos levar de uma outra forma.

A proposta aqui é: mantenha sua mente saudável, cuide dela, se ela estiver bem todo o resto estará e não importa como tudo estará, importa como enxergamos tudo que está acontecendo.

Boa sorte para todos nós!

Abraços,

Sandra Milate

#sandramilate   #desenvolvimentodepessoas8 


segunda-feira, 9 de setembro de 2019

São Paulo e suas Diversidades


Falar de São Paulo não é pouca coisa não, a terceira maior cidade do mundo, e nem estou falando ainda do estado de São Paulo e sim da capital.

Você já parou para pensar na diversidade, na quantidade de pessoas que vivem ou apenas transitam por aqui?

Pensou ainda que cada um que chega, traz consigo um estilo, uma cultura, uma forma de fazer algo que é diferente do que estamos habituados?

E ainda, que aceitamos sem nenhum ou quase nenhum preconceito.

Ok! Eu sei, e nós sabemos que a intolerância ainda é um grande problema, social e cultural.

Hoje ainda discutimos sobre orientação sexual, cor de pele, credos e condições financeiras, ainda falamos sobre isto, como se houvesse de fato alguma importância, como se estas diferenças não fizessem de nós o que somos.

Tantos outros assuntos deveriam ser discutidos, como a inclusão de pessoas, a sustentabilidade, a reciclagem, o verde, a liberdade de expressão que é apregoada, mas não praticada.

São Paulo é uma cidade rica em cultura, temos aqui um pouco de tudo e tudo de tudo, comidas, estilos, musicas, pessoas, nunca vi tanta mistura em um só lugar, e vem chegando mais gente para contribuir com esta diversidade de tudo.

Fiquei sabendo hoje através de uma pessoa que está se tornando muito querida, que o samba rock, aquele ritmo tão gostoso e que embalou tantas e tantas noites na minha adolescência, surgiu através de coletas de lixo, que os pobres faziam nos lixos do mais ricos e encontravam discos internacionais e inventaram uma dança para este achado.

E vamos combinar, quem nunca aqui dançou samba rock?

Se não dançou não sabe o que está perdendo.

O rock, um outro tipo de música que embalava as minhas noites, e era tocado no mesmo lugar que o samba rock às vezes.

E sabíamos conviver com isto sem precisarmos dizer qual era o nosso estilo, o meu sempre foi o estilo da alegria, do prazer, da vontade de viver, onde eu puder rir é para lá que eu vou.

Depois houve uma necessidade de se assumir uma “ tribo” um grupo, pessoas com estilos e gostos afins, como os punks, hippies e tantos outros.

Ainda hoje existe, mas estes estão mais abertos para conhecer a cultura e o que o outro grupo tem a dizer.

Temos ainda os radicais?

Sim!

E eles vão continuar a existir, até para que possamos comparar sem julgar, o que de fato queremos para nossas vidas.

Uma coisa que ainda me incomoda muito, são as torcidas de futebol, a intolerância que rege uma paixão.

Ta bom, ta bom, ainda não podemos sair com a nossa camiseta do time para o qual torcemos porque corremos o risco de sermos linchados na rua, mas isto tende a acabar.

Quem aqui nunca comeu uma feijoada?

No início apenas os escravos comiam e era feita com os restos do porco que o senhor não comia, hoje todos, ou quase todos se renderam a feijoada e é difícil achar alguém que não goste.

Mas feijoada e futebol qual a relação?

Toda, se fomos capazes de experimentar uma comida de “ pobre” feita a partir de restos de um porco, seremos capazes de aceitar sem muitos problemas o time do outro, ou não?

Meu filho é faixa preta em Jiu Jitsu, e uma vez em um campeonato ele perdeu e ficou feliz pelo outro que ganhou e ainda me disse: Mãe quem não sabe perder, não merece ganhar.

É isto!
Aceitação, a consciência que tem espaço e lugar para todos nós.
Mas...

A intolerância ainda rege uma boa parte da nossa população.

Você já foi a Avenida Paulista?
Não?

Então vá, permita-se conhecer a nossa gente, a nossa cara a cara de São Paulo, descubra em um único espaço varias e diferentes pessoas e culturas, estilos e formas de viver, ainda que não goste de uma ou outra coisa, não tem problema, não somos obrigados a gostar de nada, mas somos obrigados a respeitar tudo.

Respeito é base de tudo, principalmente sobre aquilo que ainda não conhecemos.

Abraços!
Sandra Bhering Milate




quarta-feira, 31 de julho de 2019

A história de Anne

A história de Anne, é um e-book que esta sendo comercializado pela Amazon, e pode ser baixado sem custo ou comprado, na verdade gostaria muito da opinião de quem puder ler, sempre sonhei em escrever um livro, e este foi adaptado de um roteiro que fiz.
A pergunta básica do livro é: o quanto a dor da rejeição pode influenciar uma pessoa, e uma segunda pergunta que questiona o poder do dinheiro, ele realmente traz a felicidade?

Espero que gostem de ler e me perdoem por ser o meu primeiro trabalho. 
Já estou pensando em um segundo.

Segue o link para quem quiser dar uma olhada  clique aqui

Abraços

Sandra Bhering Milate

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

Direito da Família



Família: é um grupo de pessoas, que desenvolve indivíduos culturalmente e afetivamente, guiando e auxiliando suas escolhas. Pais são responsáveis pela educação e cuidado dos filhos. Mas o direto de família se divide em princípios segundo a lei.
Falarei apenas de alguns

  • Princípio da dignidade da pessoa humana: consiste em respeitar escolhas e individualidades de cada membro da família.
  • Principio da Solidariedade Familiar: é amparar a todos com respeito e solidariedade no âmbito afetivo, moral, patrimonial. Amparar material e moralmente cada indivíduo da família.
  • Principio da igualdade entre os filhos: todos os filhos são iguais, adotados ou não, e têm os mesmos direitos.
  • Principio da igualdade entre os cônjuges: somos todos iguais perante a lei, homens e mulheres.
  • Princípio da não intervenção ou da liberdade: cabe a família decidir sobre seus bens, relações, uniões ou separações, sem que o estado interfira nisto.
  • Princípio da Afetividade: toda criança precisa ser amada pelos seus pais, educada, amparada material e moralmente.
  • Princípio da função social da família: desenvolver seus indivíduos para que possam viver em sociedade.


Hoje, existem vários tipos de família, não só aquela tradicional composta por pai, mãe e filhos.

Hoje irmãos formam uma família.

Casais homo afetivos que adotam ou não filhos, formam uma família.

Hoje as famílias deixaram de ser “tradicionais” e passaram a ser o que sempre deveriam ter sido, pessoas que estão juntas compartilhando as mesmas coisas, por amor e não por imposição ou medo.

A maior preocupação quando se têm filhos é cuidar e respeitar seus direitos, direito de ser criança, de poder brincar, de estudar, sonhar, e não os usar para  ganhar dinheiro nas esquinas da nossa cidade.

Privando-os assim de ter uma vida, de se qualificar, se profissionalizar e ter um futuro.

Nestes casos eu acho que o Estado deveria sim, intervir e ajuda-los.

Direitos básicos.

Abraços a Todos!
Sandra Bhering Milate

Porque tudo tem um fim...

“O vento que venta aqui, é o mesmo que venta lá.” Baden Powell / Paulo Cesar Pinheiro   Algum tempo venho pensando em escrever para es...